sábado, 10 de outubro de 2015
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
O QUE TE COMPLETA?
Dialogando entre o bidimensional e o tridimensional, a artista traz uma
proposta construída a partir de pinturas em telas e objetos relacionais que
conectados vão se constituindo de narrativas.
O foco central do trabalho converge para além do bidimensionalismo,
na tentativa de embaralhar suas fronteiras e confundir o real com o
universo pictórico, sobre um terreno ambíguo , entre o material e o imaterial,
entre a objetividade das formas do mundo e a subjetividade das pinturas.
Dessa forma a artista entrelaça linguagens antes dissociadas, numa
comunhão entre enunciados e narrativas que aos poucos vão sendo
construídas pelo observador, visando produzir narrativas de coisas
aparentemente concretas como propulsoras de imaginação
sobre um esforço mental.
O que te completa?
Por trás de cada pessoa existe algo que as completa,
objetos que a primeira vista não conseguimos ver a
importância que eles têm sobre uma determinada pessoa,
objetos que de alguma maneira estão inteiramente
conectados às pessoas, seja por um laço simbólico ou
usual do cotidiano.
Um jogo de você: uma problematização da ação do corpo em espaços instalativos
Poétiques
et politiques du corps dans la contemporanéité
Colloque interdisciplinaire international PARIS/FRANÇA
Como ocorre a imersão do corpo em processos interativos? Como são abordados os aspectos que estabelecem a obra instalativa em sua totalidade? É apresentado aqui uma reflexão sobre a recepção da instalação Um jogo de você, a fim de contribuir para o aprimoramento do conhecimento sobre a relação entre corpo e arte, de modo a pensar o sentido da corporeidade relacionado à obra.
Como ocorre a imersão do corpo em processos interativos? Como são abordados os aspectos que estabelecem a obra instalativa em sua totalidade? É apresentado aqui uma reflexão sobre a recepção da instalação Um jogo de você, a fim de contribuir para o aprimoramento do conhecimento sobre a relação entre corpo e arte, de modo a pensar o sentido da corporeidade relacionado à obra.
Elaboramos uma estrutura instalativa composta de fios elásticos entrecruzados, na qual a ação do interator é concebida no cruzamento de conceitos e processos, passando a ser compreendida – tanto na experiência artística quanto na experiência reflexiva – como algo amalgamado ao contexto da obra.
A partir dessa proposição estabeleceremos a análise da transição deste corpo flexionante em agente sensível, tendo o movimento como resultado.
A ação poética transparece como instalação, performance e escultura, configurando uma obra híbrida, problematizando a ação do corpo, mente e sentidos sobre a necessidade de deslocar-se no espaço. É importante ressaltar que nessas ações interativas os corpos dos participantes tornam-se uma espécie de arquitetura viva, onde os limites entre organismo e objeto são diluídos em uma experiência sensorial.
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