segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O QUE TE COMPLETA?

 Dialogando entre o bidimensional e o tridimensional, a artista traz uma
proposta construída a partir de pinturas em telas e objetos relacionais que
conectados vão se constituindo de narrativas.
                O foco central do trabalho converge para além do bidimensionalismo,
na tentativa de embaralhar suas fronteiras e confundir o real com o
universo pictórico, sobre um terreno ambíguo , entre o material e o imaterial,
entre a objetividade das formas do mundo e a subjetividade das pinturas.
                Dessa forma a artista entrelaça linguagens antes dissociadas, numa
 comunhão entre enunciados e narrativas que aos poucos vão sendo
construídas pelo observador, visando produzir narrativas de coisas
aparentemente concretas como propulsoras de imaginação
sobre um esforço mental.
               






















O que te completa?
Por trás de cada pessoa existe algo que as completa,
objetos que a primeira vista não conseguimos ver a
importância que eles têm sobre uma determinada pessoa,
objetos que de alguma maneira estão inteiramente
conectados às pessoas, seja por um laço simbólico ou
usual do cotidiano.















Vozes e visões de Macuxis

Obra: Sobre nossas diferenças. Tam: 60x50

Obra:Yara  Tam: 60x40





Exógena

Obra: Exógena. Tam: 40x50 Técnica: Aquarela

Um jogo de você: uma problematização da ação do corpo em espaços instalativos


Poétiques et politiques du corps dans la contemporanéité
Colloque interdisciplinaire international PARIS/FRANÇA




Como ocorre a imersão do corpo em processos interativos? Como são abordados os aspectos que estabelecem a obra instalativa em sua totalidade? É apresentado aqui uma reflexão sobre a recepção da instalação Um jogo de você, a fim de contribuir para o aprimoramento do conhecimento sobre a relação entre corpo e arte, de modo a pensar o sentido da corporeidade relacionado à obra. 

Elaboramos uma estrutura instalativa composta de fios elásticos entrecruzados, na qual a ação do interator é concebida no cruzamento de conceitos e processos, passando a ser compreendida – tanto na experiência artística quanto na experiência reflexiva – como algo amalgamado ao contexto da obra
A partir dessa proposição estabeleceremos a análise da transição deste corpo flexionante em agente sensível, tendo o movimento como resultado.



A ação poética transparece como instalação, performance e escultura, configurando uma obra híbrida, problematizando a ação do corpo, mente e sentidos sobre a necessidade de deslocar-se no espaço. É importante ressaltar que nessas ações interativas os corpos dos participantes tornam-se uma espécie de arquitetura viva, onde os limites entre organismo e objeto são diluídos em uma experiência sensorial.